domingo, 25 de fevereiro de 2018

Canta pra subir

Canta, canta
Encanta pra subir
Que você vai se elevar
E levar, e levar
E levar a alegria a todos
Em um frenesi dançante
Rodopios de ventania
É pra Rei e pra Rainha
Aqui conosco estarem

Siga os passos, é bem simples
Esta supersimetria geométrica
Arraste os pés comigo
Seja meu par neste baile
Que eu dou um nó em seus neurônios
Desato as agruras do coração 
E depois vamos simplesmente flutuar
Na insustentável leveza do ser
Esta imensidão
Tão linda de se ver


Trova da sorte

Uma trova em quatro versos
Como as folhas de um trevo
Se achar um leprechaun
Realiza três desejos

Com esmero eu vou lapidando
As minhas esmeraldas 
Esperança, fé, amor e sorte
Podem te salvar da morte

Pendure uma ferradura
Como U em tua porta
Ande sempre esverdeado
Com três setes tudo corta

A sorte é uma dama volúvel
E cheia de sortilégios
Mas talvez ela te sorria
Se tiver pensamentos régios






Trovadilhos Xamânicos

Dos versos meus
De antigos poemas
Nasceram trocadilhos

Dos trocadilhos 
Daqueles acessos de repente
Surgiram lindas trovas

Então joguei
Poderentes ingrediosos
Em meu caldeirão xamânico

Penas de fênix
Para sempre a inspiração
Renascer das cinzas

Peles de cobra 
Para transmutar a vibração
Das energias tridimensionais

Dentes de tubarão
Para triturar os obstáculos
Triunfar em tudo, ser invulnerável

Então ouvi o chamado
Tomei lentamente o chá
E tornei-me um com meus animais


sábado, 24 de fevereiro de 2018

Rimei, rimei

Rimei, rimei
Ri mei engraçado
Ri muito e tanto
Que fiquei atiçado
De tanto rir mais

Rimei, rimei
E se sou tão risonho
É porque rio e sonho
Verso um rio
De poéticas águas
Em minhas veias

Rimei, rimei
Rimei mei torto
Em versos direitados 
E ri meia-noite adentro
Até a má drugada
Se tornar boa manhã



Martelo e bigorna

Martelo e bigorna
Vão dando forma
Moldando ao poucos 
O pensamento, ainda imaterial

Com estas palavrágicas
Faço magias de prosperidade
No magnetismo da pureza extrema
Sigo na eternidade