Preparei chá de cravo
Canela e gengibre
Verti mel direto do favo
Tomei-o e senti-me "libre"
Da xícara afrodisíaca
Saiu a própria Afrodite
E aquela sensação orgíaca
Tornou-se quase um convite
Sob efeito termogênico
De imediato quis tocar-lhe a tez
Pensei estar num ato cênico
Quem sabe um jogo de xadrez
Fui tomado de assalto
Por prazeres à espreita
Eu estava muito alto
E pronto pra colheita
Nela foquei meu luzeiro
C'os dedos ainda fervilhando
Entrei num transe de corp'inteiro
Ainda agora estou flutuando
A deusa soprou em meus ouvidos
Que sedução é feita de seda
A mais pura sedação dos sentidos
Na secção se transforma em labareda
quarta-feira, 18 de abril de 2018
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Sinergia
Matei o anonimato
Quando deixei meu ser carnal
Aquele selvagem animal
Sair da boca do mato
Já anonimatei muitos segredos
Mas tirei os véus da odalisca
C'um tiro no escuro dos meus medos
Foi quando senti o poder daquela faísca
A sinergia dos corpos em seus atritos
Pedra e espada amolando o fio
Quando escrevo, desvendo mitos
Qu'em meu coração desaguam no rio
O tilintar contínuo e intenso
Ao mesmo tempo uma paz infinita
Sinto aqui o perfume do incenso
Vejo o voar da calopsita
A alma anima é meu sustento
Da vida à lama donde nascem matérias
Cria cavalos selvagens no vento
Que galopam e pulsam como artérias
Eu a vejo com o Olho de Hórus
Através da glândula pineal
A musa que jamais desfalecerá
A grande transmutadora universal
Quando deixei meu ser carnal
Aquele selvagem animal
Sair da boca do mato
Já anonimatei muitos segredos
Mas tirei os véus da odalisca
C'um tiro no escuro dos meus medos
Foi quando senti o poder daquela faísca
A sinergia dos corpos em seus atritos
Pedra e espada amolando o fio
Quando escrevo, desvendo mitos
Qu'em meu coração desaguam no rio
O tilintar contínuo e intenso
Ao mesmo tempo uma paz infinita
Sinto aqui o perfume do incenso
Vejo o voar da calopsita
A alma anima é meu sustento
Da vida à lama donde nascem matérias
Cria cavalos selvagens no vento
Que galopam e pulsam como artérias
Eu a vejo com o Olho de Hórus
Através da glândula pineal
A musa que jamais desfalecerá
A grande transmutadora universal
terça-feira, 10 de abril de 2018
Emoções intensas
Nem mais um pio
Que este ar rarefeito
Deixou no limite
Os meus arrepios
Esta emoção intensa
A temperatura extrema
O frio atmosférico
Trincou as algemas da fera
Observe o respiro ofegante
Chegue um pouco mais perto
Sinta o coração pulsante
Flor de cactos do deserto
Vi uma curvilínea silhueta
Achei que fosse miragem
Vazou tinta da caneta
E nela formou-se uma imagem
O contorno erótico
Dos sentimentos mais profundos
O encontro caótico
De infinitos mundos
Que este ar rarefeito
Deixou no limite
Os meus arrepios
Esta emoção intensa
A temperatura extrema
O frio atmosférico
Trincou as algemas da fera
Observe o respiro ofegante
Chegue um pouco mais perto
Sinta o coração pulsante
Flor de cactos do deserto
Vi uma curvilínea silhueta
Achei que fosse miragem
Vazou tinta da caneta
E nela formou-se uma imagem
O contorno erótico
Dos sentimentos mais profundos
O encontro caótico
De infinitos mundos
Musa Invisivel
Te imagino, te imagino
Te imagino em minha mente
Te imagio com palavras
Imbuídas magicamente
Te imagino, te imagino
Com tal vivacidade
E de tanto imagi(n)ar
Apareces de verdade
És Musa invisível
Desde meu tempos errantes
Só eu posso enxergá-la
Mas vejo agora mais que antes
Teu perfume é pura verve
É um lume fosforescente
E meu sangue ferve
Quando estás presente
Te imagino em minha mente
Te imagio com palavras
Imbuídas magicamente
Te imagino, te imagino
Com tal vivacidade
E de tanto imagi(n)ar
Apareces de verdade
És Musa invisível
Desde meu tempos errantes
Só eu posso enxergá-la
Mas vejo agora mais que antes
Teu perfume é pura verve
É um lume fosforescente
E meu sangue ferve
Quando estás presente
segunda-feira, 9 de abril de 2018
Deusas da Lua
Ela "repia" o ar
Com um assobio
Mais que selvagem
Ártemis
D'Arc e flecha
Sua única bagagem
Domadora de feras
Eternamente pura
Sua figura indomável
Diana
Cavalga noite adentro
Tão veloz quanto um raio
A magia lunar
É poder e mistério
Que sangra à meia-noite
Eu louvo Hécate
A grande feiticeira
Senhora dos caminhos
Com um assobio
Mais que selvagem
Ártemis
D'Arc e flecha
Sua única bagagem
Domadora de feras
Eternamente pura
Sua figura indomável
Diana
Cavalga noite adentro
Tão veloz quanto um raio
A magia lunar
É poder e mistério
Que sangra à meia-noite
Eu louvo Hécate
A grande feiticeira
Senhora dos caminhos
Lição de truqueiro
Estalo os dedos
Lanço os dados
Os meus segredos
Estão bem guardados
Ligo fios vivos
Em ligação direta
Inspiração em fluxo massivo
Não segue linha reta
Faço umas gambiarras
De cartola e capa preta
Desfaço suas amarras
Abro a porta sem maçaneta
Estalo os dedos
Desapareço sem vestígios
Levo os seus medos
Sou resolvedor de litígios
Se até a luz faz manobra
Na borda do negro abismo
Transforma tua sombra em obra
De mais puro lirismo
Lanço os dados
Os meus segredos
Estão bem guardados
Ligo fios vivos
Em ligação direta
Inspiração em fluxo massivo
Não segue linha reta
Faço umas gambiarras
De cartola e capa preta
Desfaço suas amarras
Abro a porta sem maçaneta
Estalo os dedos
Desapareço sem vestígios
Levo os seus medos
Sou resolvedor de litígios
Se até a luz faz manobra
Na borda do negro abismo
Transforma tua sombra em obra
De mais puro lirismo
sábado, 7 de abril de 2018
Te observo, te imagino
Te observo
Do meu jeito
Assim, matreiro
Te imagino
Acá comigo
O dia inteiro
Te observo
Às vezes me perco
Admirando Selene
Te imagino
Num tapete arábico
Em traje solene
Te observo, te imagino
Borboletas e furacões
Componho mais este hino
Em ode a todos os corações
Do meu jeito
Assim, matreiro
Te imagino
Acá comigo
O dia inteiro
Te observo
Às vezes me perco
Admirando Selene
Te imagino
Num tapete arábico
Em traje solene
Te observo, te imagino
Borboletas e furacões
Componho mais este hino
Em ode a todos os corações
sexta-feira, 6 de abril de 2018
Regozijo
Regozijo com força
Os meus giros da roda
Já fiz muito arrodeio
E está mais do que na hora
De ir direto ao ponto sem volta
Aquela singularidade
Que transborda radiação Hawking
Regozijo e rio, de forma caricata
Na cara do perigo eu gargalho
Quem domina o vento e a gravidade
Não precisa ter medo do abismo
Então venho lhes ofertar
Um pouco mais de lirismo
Quem é regozijante
Tem pó de estrelas nas veias
Sai do tempo e ao tempo volta
Sabe que existe um poderosa teia
Conectando cada átomo da existência
De forma (r)única
Os meus giros da roda
Já fiz muito arrodeio
E está mais do que na hora
De ir direto ao ponto sem volta
Aquela singularidade
Que transborda radiação Hawking
Regozijo e rio, de forma caricata
Na cara do perigo eu gargalho
Quem domina o vento e a gravidade
Não precisa ter medo do abismo
Então venho lhes ofertar
Um pouco mais de lirismo
Quem é regozijante
Tem pó de estrelas nas veias
Sai do tempo e ao tempo volta
Sabe que existe um poderosa teia
Conectando cada átomo da existência
De forma (r)única
Notas Outonais
Aquele céu de Outono
Despertou-me lembranças
Que às vezes de tão tristes
Mancham de azul profundo
As notas de minha cítara
Notas outonais que caem do céu
Quão folhas amareladas de árvores
Cujo ambar guarda em si
As madrugadas da alma
De um tragicômico rapsodo
Notas azuis que sangram
E navegam nas rubras águas
De recônditas emoções
Mas aquele céu de Outono
Trouxe visões ao me alcance
Vi um brilho, escutei um pio
Era um vento ardente
Que de asas abertas se movia
Sobre o rio caudaloso
De meus loucos sentimentos
quinta-feira, 5 de abril de 2018
Moléculas mágicas
Produzo uma dúzia
De moléculas vibrantes
Que se reproduzem
Agora e antes
Também depois
Multiplicar-se-ão
Na infinitudo da roda
Que gira, gira, gira
Arigatando gratidão
E engatando com vigor
A mais poderosa magia
Que (trans) borda amor
Infinito amoooooor
Em nossos corações
De moléculas vibrantes
Que se reproduzem
Agora e antes
Também depois
Multiplicar-se-ão
Na infinitudo da roda
Que gira, gira, gira
Arigatando gratidão
E engatando com vigor
A mais poderosa magia
Que (trans) borda amor
Infinito amoooooor
Em nossos corações
Ar que me inspira
Inspiro o ar
Que me inspira
O ar pia com pressão
Enlouquece meu conta-giro
Oxigeno em combustão
E acelero pra onde miro
No infinito e além
O tudo sabe
Que o nada me inspira
O nada sabe
Sobre tudo que representa
Ponho as mãos no ciano,
Amaryellow e magenta
Rodo as cores
Como quem esquenta
Cérebros em caldeirões
Meus arpejos sonorizam
O ar se inunda com alegria
Ar piam secretamente
No pulsar da magia
De corações estelares
Que vivem no centro
De toda criação
Que me inspira
O ar pia com pressão
Enlouquece meu conta-giro
Oxigeno em combustão
E acelero pra onde miro
No infinito e além
O tudo sabe
Que o nada me inspira
O nada sabe
Sobre tudo que representa
Ponho as mãos no ciano,
Amaryellow e magenta
Rodo as cores
Como quem esquenta
Cérebros em caldeirões
Meus arpejos sonorizam
O ar se inunda com alegria
Ar piam secretamente
No pulsar da magia
De corações estelares
Que vivem no centro
De toda criação
quarta-feira, 4 de abril de 2018
Poeta Trocadilhouco
Sou Poetrocadilhouco
Eita! Eu Sou que sei!
Mas não só vivo
De trocar dilhos
Dedilho também
E muuuuuuuuito
Uns arpejos versados
Em minha cítara
Com Hermes e Apolo
Não vivo somente
De encarnar palhaçada
Então me enxergue mais fundo
E veja os tijolos amarelos da estrada
Que conduz às profundezas
De um mundo tão rico e misterioso
Quanto os sete mares
Venho do pó
Sei o dom que tenho
Se quiser descobrir talentos
Esquente a areia dos seus desertos
Faça lindas esculturas de vidro
Teça teias de aranha
Com sua libido
E simplesmente
Deixe florar
Eita! Eu Sou que sei!
Mas não só vivo
De trocar dilhos
Dedilho também
E muuuuuuuuito
Uns arpejos versados
Em minha cítara
Com Hermes e Apolo
Não vivo somente
De encarnar palhaçada
Então me enxergue mais fundo
E veja os tijolos amarelos da estrada
Que conduz às profundezas
De um mundo tão rico e misterioso
Quanto os sete mares
Venho do pó
Sei o dom que tenho
Se quiser descobrir talentos
Esquente a areia dos seus desertos
Faça lindas esculturas de vidro
Teça teias de aranha
Com sua libido
E simplesmente
Deixe florar
Por onde eu ando
Por onde eu ando
O que eu vejo
Através de minhas lentes
Gera um desejo
Vou piscando e capturo
Um pouco de tudo
Traduzo pela fala
Aquele vivo conteúdo
Flores, muitas flores
De aromaloucados perfumes
Paisagens e silhuetas
De seres encantados
O negrume da noite estrelada
E o raiar esplendoroso do dia
Sempre uma nova peça
No quebra-cabeça da vida
O que eu vejo
Através de minhas lentes
Gera um desejo
Vou piscando e capturo
Um pouco de tudo
Traduzo pela fala
Aquele vivo conteúdo
Flores, muitas flores
De aromaloucados perfumes
Paisagens e silhuetas
De seres encantados
O negrume da noite estrelada
E o raiar esplendoroso do dia
Sempre uma nova peça
No quebra-cabeça da vida
Depoimento #1
Nanduska: "Sabe o que mais gosto de vc amigo? Tua amizade franca...coisa de gente feliz e bem educada. Amigo de todas as horas...sábio nas gentilezas e que inventa todo tipo de mirabolices pra deixar gente que muitas vezes nem é gente, feliz. Amo-te sem mais e nem menos. Definitivamente vc foi o irmão gêmeo que minha placenta escondeu. Tu te lembras disso, que eu ia ter um irmão gêmeo? Seria um gêmeo gênio ou seria um gênio gêmeo, não sei. Somente os gametas e as estrelas saberão, mas elas sabem que o afeto é contínuo."
Caluxo: "Suas palavras foram realmente muito emotivantes, minhiguirmã da chama fraterna mais bruxuleante que existe neste mundo! Tanto que estou até com dificuldade de mirabolar umas palavras aqui pra lavrar seu elogios, mas pode ter certeza que eles já ficaram (trans) bordados aqui no mais íntimo da minha coraçalma. E respondendo o seu questionamento, acho que seria uma espécie de gemnio (re) nascido de gamestelares orixálicas!!!"
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