Aquele céu de Outono
Despertou-me lembranças
Que às vezes de tão tristes
Mancham de azul profundo
As notas de minha cítara
Notas outonais que caem do céu
Quão folhas amareladas de árvores
Cujo ambar guarda em si
As madrugadas da alma
De um tragicômico rapsodo
Notas azuis que sangram
E navegam nas rubras águas
De recônditas emoções
Mas aquele céu de Outono
Trouxe visões ao me alcance
Vi um brilho, escutei um pio
Era um vento ardente
Que de asas abertas se movia
Sobre o rio caudaloso
De meus loucos sentimentos
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