Ser rebuscado
É pra quem busca
E para sempre rebusca
Mas só rebusca
Quem primeiro rabisca
Aqueles arrancarrabos criativos
quinta-feira, 28 de junho de 2018
O bardo renascido
Eis que o bardo
(Re)encontrou sua pena
Há muito guardada
E todo o fardo
Daquele diadema
Desfez-se na madrugada
Sua pena esteve cravada
Na rocha arcturiana
E lá, meditando, redescobriu-a
Num brilho dourado, azul e rosa
Sentiu no coração... Um chamado
A trindade da chama ardendo em si
(Re)encontrou sua pena
Há muito guardada
E todo o fardo
Daquele diadema
Desfez-se na madrugada
Sua pena esteve cravada
Na rocha arcturiana
E lá, meditando, redescobriu-a
Num brilho dourado, azul e rosa
Sentiu no coração... Um chamado
A trindade da chama ardendo em si
Em cantos
Imaginação não falta
Pra lhe encantar com minha flauta
Noite adentro
Dentro de ti
Decifrar sua melodia
Em cantos escuros
Deixá-la em prazerosos apuros
Anoitecendo o dia
Em cantos longínquos
Cruzarei nossos encantos
À luz de vagalumes
Nossos corpos
Tornar-se-ão oblíquos
Pra lhe encantar com minha flauta
Noite adentro
Dentro de ti
Decifrar sua melodia
Em cantos escuros
Deixá-la em prazerosos apuros
Anoitecendo o dia
Em cantos longínquos
Cruzarei nossos encantos
À luz de vagalumes
Nossos corpos
Tornar-se-ão oblíquos
Deus É
Deus É
Um palíndromo quântico
De inspiração infindável
Deus É
Um quebra-cabeça
De geometria não-euclidiana
Deus É
A leveza insutentável
Que não nos cabe decifrar
Um palíndromo quântico
De inspiração infindável
Deus É
Um quebra-cabeça
De geometria não-euclidiana
Deus É
A leveza insutentável
Que não nos cabe decifrar
Poeta-Alfaiate
Sou poeta-alfaiate
De trama firme
Faço cama de gato
Te pego nesta linha
Eu dou ponto e costuro
De olhos semicerrados
No escuro os meus versos
Ficam mais abrilhantados
A agulha magnétrica
Gira, gira e torna a girar
Desfibrilha corações desconcertados
Conserta as asas de quem quer voar
E quando a desarmonia
Vem me assombrar na calada da noite
Uso a tesoura, que corta e desfia
E dou-lhe o meu açoite
Até o raiar do dia
De trama firme
Faço cama de gato
Te pego nesta linha
Eu dou ponto e costuro
De olhos semicerrados
No escuro os meus versos
Ficam mais abrilhantados
A agulha magnétrica
Gira, gira e torna a girar
Desfibrilha corações desconcertados
Conserta as asas de quem quer voar
E quando a desarmonia
Vem me assombrar na calada da noite
Uso a tesoura, que corta e desfia
E dou-lhe o meu açoite
Até o raiar do dia
sexta-feira, 22 de junho de 2018
quinta-feira, 14 de junho de 2018
Porta(i)s
Pouco importa
A porta em sua frente
Pois as chaves que carregas
É que comportam mistérios
Com chave cósmicas
Abro porta(i)s estelares
Levo a consciência
A estes lares desconhecidos
Dos quais pouco se fala
Abrir portais
É transpassar os limites
De ruptura psico-lógica
Onde a lógica da psique
Distorce a ([bem] dita) realidade
A porta em sua frente
Pois as chaves que carregas
É que comportam mistérios
Com chave cósmicas
Abro porta(i)s estelares
Levo a consciência
A estes lares desconhecidos
Dos quais pouco se fala
Abrir portais
É transpassar os limites
De ruptura psico-lógica
Onde a lógica da psique
Distorce a ([bem] dita) realidade
Esvaziamento
Sou um jogador
Sem cartas na manga
Perdi-as ao longo do caminho
Íngreme e escarpado
No horizonte de eventos
Daquela escura estrela
Criei fórmulas secretas
Pra fazer novos ases de copas
E também alguns coringas
Porque o amor dá umas voltas
Faz mais curvas que a luz
Perpassando um buraco negro
Esgotei minha alquimia
Fiquei sem trocadilhos
Revisei, revisei e mais revisei
Sem no entanto conseguir visar
Como sair da ilha em cruz
Senti um esvaziamento
Nas profundezas da alma
Sangrava a veia poética
E mesmo envolto em calma
Sabia que na ordem alfabética
Um 'Z' se aproximava
Ômega
Sem cartas na manga
Perdi-as ao longo do caminho
Íngreme e escarpado
No horizonte de eventos
Daquela escura estrela
Criei fórmulas secretas
Pra fazer novos ases de copas
E também alguns coringas
Porque o amor dá umas voltas
Faz mais curvas que a luz
Perpassando um buraco negro
Esgotei minha alquimia
Fiquei sem trocadilhos
Revisei, revisei e mais revisei
Sem no entanto conseguir visar
Como sair da ilha em cruz
Senti um esvaziamento
Nas profundezas da alma
Sangrava a veia poética
E mesmo envolto em calma
Sabia que na ordem alfabética
Um 'Z' se aproximava
Ômega
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