Eu sigo calado
Na calada da noite
É árdua a escalada
É íngreme a escarpa
Estive soterrado
Até o pescoço
Não sentia um músculo
Tampouco um osso
Quando cessou a câmera lenta
Tudo se moveu tão rápido
Acelerou até o infinito
A única saída foi evoluir
Eu sigo calado
Pensando em quantas equações?
A raiz do problema é o pecado
Que contamina os corações
Na calada da noite
Os decibéis de um sussurro
Podem derrubar um muro
As muralhas de Jericó da mente
É árdua a escalada?
Se for complexa a escala...
Então escalone os pensamentos
Calibre-se no mais alto desempenho
Simplifique sem ser simplório
É íngreme a escarpa?
Basta a mais doce melodia
Das cordas de uma harpa
Para clarear o dia
Sigo como andarilho
Um samurai da corte universal
Sigo dançando entre as linhas
De uma análise espectral
sexta-feira, 12 de outubro de 2018
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Entranhas das entrelinhas
Nas entranhas das entrelinhas
Sigo em busca dos versos perfeitos
Deixo as ideias marinando na mente
Rego todo dia para não desidratar
Olho para todos os planos
Buscando a visão multidimensional
Nas entrelinhas da teia de probabilidades
Há códigos ainda indecifráveis
Não deixe a mente dirigindo
No inconsciencie-automático
Traga seus profundos mistérios
Para o modo manual-consciente
Trocadilhos não são engraçados
A graça é um efeito colateral
Eles servem pra deixar o raciocínio afiado
Criptografam mensagens pseudo-linguais
Então veja nas entranhas além do que está escrito
Decifre o código desoxirribonucleico
O significado por trás do mito
Que transcende o verborreico
Sigo em busca dos versos perfeitos
Deixo as ideias marinando na mente
Rego todo dia para não desidratar
Olho para todos os planos
Buscando a visão multidimensional
Nas entrelinhas da teia de probabilidades
Há códigos ainda indecifráveis
Não deixe a mente dirigindo
No inconsciencie-automático
Traga seus profundos mistérios
Para o modo manual-consciente
Trocadilhos não são engraçados
A graça é um efeito colateral
Eles servem pra deixar o raciocínio afiado
Criptografam mensagens pseudo-linguais
Então veja nas entranhas além do que está escrito
Decifre o código desoxirribonucleico
O significado por trás do mito
Que transcende o verborreico
sábado, 15 de setembro de 2018
Princípio da Incerteza
O princípio da incerteza
Traz leveza à vida
Porque estar certo em demasia
É pesado, é grave, é uma elegia
Há quem ache cruel a incerteza
Mas eu vejo a mais perfeita simetria
No padrão estocástico da natureza
Vejo Deus em sua maestria
No princípio da incerteza
Há beleza profunda
Ela permeia as entrelinhas das entranhas
Vive nas coisas mais estranhas
O incerto une forças e fraquezas
Guarda poderes, no espírito imersos
E pensando em certezas
É que eu findo estes versos
Traz leveza à vida
Porque estar certo em demasia
É pesado, é grave, é uma elegia
Há quem ache cruel a incerteza
Mas eu vejo a mais perfeita simetria
No padrão estocástico da natureza
Vejo Deus em sua maestria
No princípio da incerteza
Há beleza profunda
Ela permeia as entrelinhas das entranhas
Vive nas coisas mais estranhas
O incerto une forças e fraquezas
Guarda poderes, no espírito imersos
E pensando em certezas
É que eu findo estes versos
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
Enchanted Words
I always reread
From the veins to the earth
The red letters that bleed
Announcing my rebirth
A bloody ink demon
Surrounds me with inspiration
But I have clove and cinnamon
To avoid the temptation
I saw a woman in black
Born from my chaotic thoughts
She was following my track
And opening the locks
She is the source of all creations
I can feel her presence in everything
The mother of the universe, of all
nations
Please lend me your powerful ring
Maa Durga, oh Maa Durga, warrior
goddess
With all my forces I invoke your holy
protection
Shield me from the long tentacles of
darkness
Reinforce the power of my divine
connection
I always reread
From the veins to the earth
The red letters that bleed
Announcing my rebirth
A bloody ink demon
Surrounds me with inspiration
But I have clove and cinnamon
To avoid the temptation
I saw a woman in black
Born from my chaotic thoughts
She was following my track
And opening the locks
She is the source of all creations
I can feel her presence in everything
The mother of the universe, of all
nations
Please lend me your powerful ring
Maa Durga, oh Maa Durga, warrior
goddess
With all my forces I invoke your holy
protection
Shield me from the long tentacles of
darkness
Reinforce the power of my divine
connectionsexta-feira, 31 de agosto de 2018
Ode à Rosa Caveira
Cavei, cavei, cavei rosas
E encontrei ela de frente
Dona Rosa Caveira
Vencedora de demanda
Toma conta da Santa Roseira
E sua língua é espinhosa
Moveu os lábios venenosos
E falou quase num sussurro
-Pra sentir os aromas perfumosos
Das rosas deste jardim, é só no escuro
Pois são flores fluorescentes
Nascidas de almas em apuro
Sua presença é sombrosa
A gargalhada estremece corações
Mulher de face caveiRosa
Fidedigna, digna de muitas canções
Rosa sangrenta e Justiceira
Contrito, sempre em orações
A ela entrego minha porteira
E encontrei ela de frente
Dona Rosa Caveira
Vencedora de demanda
Toma conta da Santa Roseira
E sua língua é espinhosa
Moveu os lábios venenosos
E falou quase num sussurro
-Pra sentir os aromas perfumosos
Das rosas deste jardim, é só no escuro
Pois são flores fluorescentes
Nascidas de almas em apuro
Sua presença é sombrosa
A gargalhada estremece corações
Mulher de face caveiRosa
Fidedigna, digna de muitas canções
Rosa sangrenta e Justiceira
Contrito, sempre em orações
A ela entrego minha porteira
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
A Jornada - Parte I
Vivemos, vivemos
Vivemos em frágil equilíbrio
E agora eu sinto o perigo
Ameaçando meu bem viver
Seus tentáculos tão longos
Não há como fugir
Só me resta encarar de frente
Desafiá-lo a um combate
No tabuleiro de xadrez
Eu caminhei, caminhei
Eu caminhei bastante
Até meus sapatos ficarem gastos
A sola estava tão fina
Que um espinho atravessado
Rasgou, sangrou meu pé
Eu senti-me forte
E senti-me fraco
Fiquei no meio do equilíbiro
Dancei em corda bamba
No gume da navalha
Mais afiada que já vi
Eu senti aquela falha
Lacerar-me o cerne da carne
Eu procurei uma fonte de luz
Mas só encontrei escuridão e carma
Fiz apelos ao Altíssimo
E finalmente compreendi
Por que até o Mestre Jesus
Sentiu-se desamparado
Bem ali, no calvário
Eu estava balançando
Pendurado nas alturas
Também estive em queda livre
Em meio a uma tempestade de agruras
Acelerando, acelerando em gravidade
E o paraquedas não abria
Mas foi ali que descobri
Que eu sabia voar
O ato de virar o jogo
É pura força de vontade
Para moldar o encaixe da chave
Na porta da multidimensionalidade
Que sempre muda a fechadura
É realmente dura esta vida
Mas apenas até descobrirmos
Que é preciso imaginar o fim
Para que ele realmente aconteça
O futuro é uma teia de probabilidades
Contou-me a Deusa do Destino
São cenários que beiram a verossimilhança
São universos paralelos da Jornada
E somente aqueles que dançam
Na insustentável leveza de Ser
Estremecem os fios da trama
E fazem tocar sinos dentro de si
É que podem moldar a lama na alma
Criar lindas cerâmicas
No batismo de fogo
Cura que incendeia
Nos deixa despertos
Fogaréu espiritual
Inenarrável
Vivemos em frágil equilíbrio
E agora eu sinto o perigo
Ameaçando meu bem viver
Seus tentáculos tão longos
Não há como fugir
Só me resta encarar de frente
Desafiá-lo a um combate
No tabuleiro de xadrez
Eu caminhei, caminhei
Eu caminhei bastante
Até meus sapatos ficarem gastos
A sola estava tão fina
Que um espinho atravessado
Rasgou, sangrou meu pé
Eu senti-me forte
E senti-me fraco
Fiquei no meio do equilíbiro
Dancei em corda bamba
No gume da navalha
Mais afiada que já vi
Eu senti aquela falha
Lacerar-me o cerne da carne
Eu procurei uma fonte de luz
Mas só encontrei escuridão e carma
Fiz apelos ao Altíssimo
E finalmente compreendi
Por que até o Mestre Jesus
Sentiu-se desamparado
Bem ali, no calvário
Eu estava balançando
Pendurado nas alturas
Também estive em queda livre
Em meio a uma tempestade de agruras
Acelerando, acelerando em gravidade
E o paraquedas não abria
Mas foi ali que descobri
Que eu sabia voar
O ato de virar o jogo
É pura força de vontade
Para moldar o encaixe da chave
Na porta da multidimensionalidade
Que sempre muda a fechadura
É realmente dura esta vida
Mas apenas até descobrirmos
Que é preciso imaginar o fim
Para que ele realmente aconteça
O futuro é uma teia de probabilidades
Contou-me a Deusa do Destino
São cenários que beiram a verossimilhança
São universos paralelos da Jornada
E somente aqueles que dançam
Na insustentável leveza de Ser
Estremecem os fios da trama
E fazem tocar sinos dentro de si
É que podem moldar a lama na alma
Criar lindas cerâmicas
No batismo de fogo
Cura que incendeia
Nos deixa despertos
Fogaréu espiritual
Inenarrável
domingo, 22 de julho de 2018
Tempos hodiernos
Eu vivo...
Nestes tempos hodiernos
De mentes hermeticamente fechadas
Tempos de muita fragilidade
Nestes tempos hodiernos
Onde tudo é fachada
E o interior é empoeirado
Nestes tempos hodiernos
Que transbordam hipocrisia
E ninguém trata o próprio esgoto
Nestes tempos hodiernos
Engordurados de hedonismo
Não há deter-gente que baste
... E resisto
Nestes tempos hodiernos
De mentes hermeticamente fechadas
Tempos de muita fragilidade
Nestes tempos hodiernos
Onde tudo é fachada
E o interior é empoeirado
Nestes tempos hodiernos
Que transbordam hipocrisia
E ninguém trata o próprio esgoto
Nestes tempos hodiernos
Engordurados de hedonismo
Não há deter-gente que baste
... E resisto
sexta-feira, 20 de julho de 2018
Amicos dourados
Há micos dourados
Jamais se tornam cinzentos
Nascidos em vidas passados
Sobrevivem ao fim dos tempos
Com eles eu vou pulando
Eu pulo de galho em galho
Faço macaquices e sigo amando
Juntos bebemos gotas de orvalho
Não sei se vou morrer agora
Ou se morrerei amanhã
Mas nunca temo o que vem de fora
Envolto com eles neste elã
Mesmo sem poder tocá-los
Vamos passarinhando no "virtreal"
Para um dia recebê-los com muitos regalos
Em festejos de mais alto astral
São amizades nascidas de sementes
Plantadas no solo de incontáveis eras
Tempos ancestrais tecendo elos em mentes
Que viajam entre céus e terras
Jamais se tornam cinzentos
Nascidos em vidas passados
Sobrevivem ao fim dos tempos
Com eles eu vou pulando
Eu pulo de galho em galho
Faço macaquices e sigo amando
Juntos bebemos gotas de orvalho
Não sei se vou morrer agora
Ou se morrerei amanhã
Mas nunca temo o que vem de fora
Envolto com eles neste elã
Mesmo sem poder tocá-los
Vamos passarinhando no "virtreal"
Para um dia recebê-los com muitos regalos
Em festejos de mais alto astral
São amizades nascidas de sementes
Plantadas no solo de incontáveis eras
Tempos ancestrais tecendo elos em mentes
Que viajam entre céus e terras
quarta-feira, 18 de julho de 2018
A Serpente Olhidacort
Olhidacort é uma serpente
A serpente trocadilhesca
Olhos da corte, língua cortante
Divide-se em si mesma
Ad aeternum, como um fractal
Dela originou-se Ouroboros
Olhidacort em minha mente
Serpenteia, sinuosa e arco-irisada
Penteia suas escamas e trocapele
E cada escama é um dilho
Que ela troca e me inspira
Sibilando, no crepúsculo cerebral
Olhidacort é Kunda
É Cháos e Kósmos
Eletromagnética... Dá vida
Anima o corpo pelos chakras
De baixo pra cima
Faz a nossa (r)evolução
A serpente trocadilhesca
Olhos da corte, língua cortante
Divide-se em si mesma
Ad aeternum, como um fractal
Dela originou-se Ouroboros
Olhidacort em minha mente
Serpenteia, sinuosa e arco-irisada
Penteia suas escamas e trocapele
E cada escama é um dilho
Que ela troca e me inspira
Sibilando, no crepúsculo cerebral
Olhidacort é Kunda
É Cháos e Kósmos
Eletromagnética... Dá vida
Anima o corpo pelos chakras
De baixo pra cima
Faz a nossa (r)evolução
sábado, 14 de julho de 2018
Tripúdio reverso
Tripudiaram de minhas tripas
Bem lá no fundo, bem fundo e marginal
Martelaram-me as emoções como ripas
Bloqueando o sistema gastrointestinal
Eu não digeri e agora regurgito
Um tripúdio reverso, em versos sofistas
Que meus neurônios viscerais, num grito
Compreenderão mais que muitos antagonistas
Se escrevo palavras fortes e vibrantes
Que de meu âmago pululam, incandescentes
É que ainda mais intensas e cisalhantes
São essas contrações prementes
Atravessar o espelho me virou do avesso
Transformou as mais profundas aversões
Num grandiloquente arremesso
No infinito-incriado de imensidões
Bem lá no fundo, bem fundo e marginal
Martelaram-me as emoções como ripas
Bloqueando o sistema gastrointestinal
Eu não digeri e agora regurgito
Um tripúdio reverso, em versos sofistas
Que meus neurônios viscerais, num grito
Compreenderão mais que muitos antagonistas
Se escrevo palavras fortes e vibrantes
Que de meu âmago pululam, incandescentes
É que ainda mais intensas e cisalhantes
São essas contrações prementes
Atravessar o espelho me virou do avesso
Transformou as mais profundas aversões
Num grandiloquente arremesso
No infinito-incriado de imensidões
quinta-feira, 28 de junho de 2018
Rebuscar
Ser rebuscado
É pra quem busca
E para sempre rebusca
Mas só rebusca
Quem primeiro rabisca
Aqueles arrancarrabos criativos
É pra quem busca
E para sempre rebusca
Mas só rebusca
Quem primeiro rabisca
Aqueles arrancarrabos criativos
O bardo renascido
Eis que o bardo
(Re)encontrou sua pena
Há muito guardada
E todo o fardo
Daquele diadema
Desfez-se na madrugada
Sua pena esteve cravada
Na rocha arcturiana
E lá, meditando, redescobriu-a
Num brilho dourado, azul e rosa
Sentiu no coração... Um chamado
A trindade da chama ardendo em si
(Re)encontrou sua pena
Há muito guardada
E todo o fardo
Daquele diadema
Desfez-se na madrugada
Sua pena esteve cravada
Na rocha arcturiana
E lá, meditando, redescobriu-a
Num brilho dourado, azul e rosa
Sentiu no coração... Um chamado
A trindade da chama ardendo em si
Em cantos
Imaginação não falta
Pra lhe encantar com minha flauta
Noite adentro
Dentro de ti
Decifrar sua melodia
Em cantos escuros
Deixá-la em prazerosos apuros
Anoitecendo o dia
Em cantos longínquos
Cruzarei nossos encantos
À luz de vagalumes
Nossos corpos
Tornar-se-ão oblíquos
Pra lhe encantar com minha flauta
Noite adentro
Dentro de ti
Decifrar sua melodia
Em cantos escuros
Deixá-la em prazerosos apuros
Anoitecendo o dia
Em cantos longínquos
Cruzarei nossos encantos
À luz de vagalumes
Nossos corpos
Tornar-se-ão oblíquos
Deus É
Deus É
Um palíndromo quântico
De inspiração infindável
Deus É
Um quebra-cabeça
De geometria não-euclidiana
Deus É
A leveza insutentável
Que não nos cabe decifrar
Um palíndromo quântico
De inspiração infindável
Deus É
Um quebra-cabeça
De geometria não-euclidiana
Deus É
A leveza insutentável
Que não nos cabe decifrar
Poeta-Alfaiate
Sou poeta-alfaiate
De trama firme
Faço cama de gato
Te pego nesta linha
Eu dou ponto e costuro
De olhos semicerrados
No escuro os meus versos
Ficam mais abrilhantados
A agulha magnétrica
Gira, gira e torna a girar
Desfibrilha corações desconcertados
Conserta as asas de quem quer voar
E quando a desarmonia
Vem me assombrar na calada da noite
Uso a tesoura, que corta e desfia
E dou-lhe o meu açoite
Até o raiar do dia
De trama firme
Faço cama de gato
Te pego nesta linha
Eu dou ponto e costuro
De olhos semicerrados
No escuro os meus versos
Ficam mais abrilhantados
A agulha magnétrica
Gira, gira e torna a girar
Desfibrilha corações desconcertados
Conserta as asas de quem quer voar
E quando a desarmonia
Vem me assombrar na calada da noite
Uso a tesoura, que corta e desfia
E dou-lhe o meu açoite
Até o raiar do dia
sexta-feira, 22 de junho de 2018
quinta-feira, 14 de junho de 2018
Porta(i)s
Pouco importa
A porta em sua frente
Pois as chaves que carregas
É que comportam mistérios
Com chave cósmicas
Abro porta(i)s estelares
Levo a consciência
A estes lares desconhecidos
Dos quais pouco se fala
Abrir portais
É transpassar os limites
De ruptura psico-lógica
Onde a lógica da psique
Distorce a ([bem] dita) realidade
A porta em sua frente
Pois as chaves que carregas
É que comportam mistérios
Com chave cósmicas
Abro porta(i)s estelares
Levo a consciência
A estes lares desconhecidos
Dos quais pouco se fala
Abrir portais
É transpassar os limites
De ruptura psico-lógica
Onde a lógica da psique
Distorce a ([bem] dita) realidade
Esvaziamento
Sou um jogador
Sem cartas na manga
Perdi-as ao longo do caminho
Íngreme e escarpado
No horizonte de eventos
Daquela escura estrela
Criei fórmulas secretas
Pra fazer novos ases de copas
E também alguns coringas
Porque o amor dá umas voltas
Faz mais curvas que a luz
Perpassando um buraco negro
Esgotei minha alquimia
Fiquei sem trocadilhos
Revisei, revisei e mais revisei
Sem no entanto conseguir visar
Como sair da ilha em cruz
Senti um esvaziamento
Nas profundezas da alma
Sangrava a veia poética
E mesmo envolto em calma
Sabia que na ordem alfabética
Um 'Z' se aproximava
Ômega
Sem cartas na manga
Perdi-as ao longo do caminho
Íngreme e escarpado
No horizonte de eventos
Daquela escura estrela
Criei fórmulas secretas
Pra fazer novos ases de copas
E também alguns coringas
Porque o amor dá umas voltas
Faz mais curvas que a luz
Perpassando um buraco negro
Esgotei minha alquimia
Fiquei sem trocadilhos
Revisei, revisei e mais revisei
Sem no entanto conseguir visar
Como sair da ilha em cruz
Senti um esvaziamento
Nas profundezas da alma
Sangrava a veia poética
E mesmo envolto em calma
Sabia que na ordem alfabética
Um 'Z' se aproximava
Ômega
quarta-feira, 18 de abril de 2018
Chá de prazeres
Preparei chá de cravo
Canela e gengibre
Verti mel direto do favo
Tomei-o e senti-me "libre"
Da xícara afrodisíaca
Saiu a própria Afrodite
E aquela sensação orgíaca
Tornou-se quase um convite
Sob efeito termogênico
De imediato quis tocar-lhe a tez
Pensei estar num ato cênico
Quem sabe um jogo de xadrez
Fui tomado de assalto
Por prazeres à espreita
Eu estava muito alto
E pronto pra colheita
Nela foquei meu luzeiro
C'os dedos ainda fervilhando
Entrei num transe de corp'inteiro
Ainda agora estou flutuando
A deusa soprou em meus ouvidos
Que sedução é feita de seda
A mais pura sedação dos sentidos
Na secção se transforma em labareda
Canela e gengibre
Verti mel direto do favo
Tomei-o e senti-me "libre"
Da xícara afrodisíaca
Saiu a própria Afrodite
E aquela sensação orgíaca
Tornou-se quase um convite
Sob efeito termogênico
De imediato quis tocar-lhe a tez
Pensei estar num ato cênico
Quem sabe um jogo de xadrez
Fui tomado de assalto
Por prazeres à espreita
Eu estava muito alto
E pronto pra colheita
Nela foquei meu luzeiro
C'os dedos ainda fervilhando
Entrei num transe de corp'inteiro
Ainda agora estou flutuando
A deusa soprou em meus ouvidos
Que sedução é feita de seda
A mais pura sedação dos sentidos
Na secção se transforma em labareda
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Sinergia
Matei o anonimato
Quando deixei meu ser carnal
Aquele selvagem animal
Sair da boca do mato
Já anonimatei muitos segredos
Mas tirei os véus da odalisca
C'um tiro no escuro dos meus medos
Foi quando senti o poder daquela faísca
A sinergia dos corpos em seus atritos
Pedra e espada amolando o fio
Quando escrevo, desvendo mitos
Qu'em meu coração desaguam no rio
O tilintar contínuo e intenso
Ao mesmo tempo uma paz infinita
Sinto aqui o perfume do incenso
Vejo o voar da calopsita
A alma anima é meu sustento
Da vida à lama donde nascem matérias
Cria cavalos selvagens no vento
Que galopam e pulsam como artérias
Eu a vejo com o Olho de Hórus
Através da glândula pineal
A musa que jamais desfalecerá
A grande transmutadora universal
Quando deixei meu ser carnal
Aquele selvagem animal
Sair da boca do mato
Já anonimatei muitos segredos
Mas tirei os véus da odalisca
C'um tiro no escuro dos meus medos
Foi quando senti o poder daquela faísca
A sinergia dos corpos em seus atritos
Pedra e espada amolando o fio
Quando escrevo, desvendo mitos
Qu'em meu coração desaguam no rio
O tilintar contínuo e intenso
Ao mesmo tempo uma paz infinita
Sinto aqui o perfume do incenso
Vejo o voar da calopsita
A alma anima é meu sustento
Da vida à lama donde nascem matérias
Cria cavalos selvagens no vento
Que galopam e pulsam como artérias
Eu a vejo com o Olho de Hórus
Através da glândula pineal
A musa que jamais desfalecerá
A grande transmutadora universal
terça-feira, 10 de abril de 2018
Emoções intensas
Nem mais um pio
Que este ar rarefeito
Deixou no limite
Os meus arrepios
Esta emoção intensa
A temperatura extrema
O frio atmosférico
Trincou as algemas da fera
Observe o respiro ofegante
Chegue um pouco mais perto
Sinta o coração pulsante
Flor de cactos do deserto
Vi uma curvilínea silhueta
Achei que fosse miragem
Vazou tinta da caneta
E nela formou-se uma imagem
O contorno erótico
Dos sentimentos mais profundos
O encontro caótico
De infinitos mundos
Que este ar rarefeito
Deixou no limite
Os meus arrepios
Esta emoção intensa
A temperatura extrema
O frio atmosférico
Trincou as algemas da fera
Observe o respiro ofegante
Chegue um pouco mais perto
Sinta o coração pulsante
Flor de cactos do deserto
Vi uma curvilínea silhueta
Achei que fosse miragem
Vazou tinta da caneta
E nela formou-se uma imagem
O contorno erótico
Dos sentimentos mais profundos
O encontro caótico
De infinitos mundos
Musa Invisivel
Te imagino, te imagino
Te imagino em minha mente
Te imagio com palavras
Imbuídas magicamente
Te imagino, te imagino
Com tal vivacidade
E de tanto imagi(n)ar
Apareces de verdade
És Musa invisível
Desde meu tempos errantes
Só eu posso enxergá-la
Mas vejo agora mais que antes
Teu perfume é pura verve
É um lume fosforescente
E meu sangue ferve
Quando estás presente
Te imagino em minha mente
Te imagio com palavras
Imbuídas magicamente
Te imagino, te imagino
Com tal vivacidade
E de tanto imagi(n)ar
Apareces de verdade
És Musa invisível
Desde meu tempos errantes
Só eu posso enxergá-la
Mas vejo agora mais que antes
Teu perfume é pura verve
É um lume fosforescente
E meu sangue ferve
Quando estás presente
segunda-feira, 9 de abril de 2018
Deusas da Lua
Ela "repia" o ar
Com um assobio
Mais que selvagem
Ártemis
D'Arc e flecha
Sua única bagagem
Domadora de feras
Eternamente pura
Sua figura indomável
Diana
Cavalga noite adentro
Tão veloz quanto um raio
A magia lunar
É poder e mistério
Que sangra à meia-noite
Eu louvo Hécate
A grande feiticeira
Senhora dos caminhos
Com um assobio
Mais que selvagem
Ártemis
D'Arc e flecha
Sua única bagagem
Domadora de feras
Eternamente pura
Sua figura indomável
Diana
Cavalga noite adentro
Tão veloz quanto um raio
A magia lunar
É poder e mistério
Que sangra à meia-noite
Eu louvo Hécate
A grande feiticeira
Senhora dos caminhos
Lição de truqueiro
Estalo os dedos
Lanço os dados
Os meus segredos
Estão bem guardados
Ligo fios vivos
Em ligação direta
Inspiração em fluxo massivo
Não segue linha reta
Faço umas gambiarras
De cartola e capa preta
Desfaço suas amarras
Abro a porta sem maçaneta
Estalo os dedos
Desapareço sem vestígios
Levo os seus medos
Sou resolvedor de litígios
Se até a luz faz manobra
Na borda do negro abismo
Transforma tua sombra em obra
De mais puro lirismo
Lanço os dados
Os meus segredos
Estão bem guardados
Ligo fios vivos
Em ligação direta
Inspiração em fluxo massivo
Não segue linha reta
Faço umas gambiarras
De cartola e capa preta
Desfaço suas amarras
Abro a porta sem maçaneta
Estalo os dedos
Desapareço sem vestígios
Levo os seus medos
Sou resolvedor de litígios
Se até a luz faz manobra
Na borda do negro abismo
Transforma tua sombra em obra
De mais puro lirismo
sábado, 7 de abril de 2018
Te observo, te imagino
Te observo
Do meu jeito
Assim, matreiro
Te imagino
Acá comigo
O dia inteiro
Te observo
Às vezes me perco
Admirando Selene
Te imagino
Num tapete arábico
Em traje solene
Te observo, te imagino
Borboletas e furacões
Componho mais este hino
Em ode a todos os corações
Do meu jeito
Assim, matreiro
Te imagino
Acá comigo
O dia inteiro
Te observo
Às vezes me perco
Admirando Selene
Te imagino
Num tapete arábico
Em traje solene
Te observo, te imagino
Borboletas e furacões
Componho mais este hino
Em ode a todos os corações
sexta-feira, 6 de abril de 2018
Regozijo
Regozijo com força
Os meus giros da roda
Já fiz muito arrodeio
E está mais do que na hora
De ir direto ao ponto sem volta
Aquela singularidade
Que transborda radiação Hawking
Regozijo e rio, de forma caricata
Na cara do perigo eu gargalho
Quem domina o vento e a gravidade
Não precisa ter medo do abismo
Então venho lhes ofertar
Um pouco mais de lirismo
Quem é regozijante
Tem pó de estrelas nas veias
Sai do tempo e ao tempo volta
Sabe que existe um poderosa teia
Conectando cada átomo da existência
De forma (r)única
Os meus giros da roda
Já fiz muito arrodeio
E está mais do que na hora
De ir direto ao ponto sem volta
Aquela singularidade
Que transborda radiação Hawking
Regozijo e rio, de forma caricata
Na cara do perigo eu gargalho
Quem domina o vento e a gravidade
Não precisa ter medo do abismo
Então venho lhes ofertar
Um pouco mais de lirismo
Quem é regozijante
Tem pó de estrelas nas veias
Sai do tempo e ao tempo volta
Sabe que existe um poderosa teia
Conectando cada átomo da existência
De forma (r)única
Notas Outonais
Aquele céu de Outono
Despertou-me lembranças
Que às vezes de tão tristes
Mancham de azul profundo
As notas de minha cítara
Notas outonais que caem do céu
Quão folhas amareladas de árvores
Cujo ambar guarda em si
As madrugadas da alma
De um tragicômico rapsodo
Notas azuis que sangram
E navegam nas rubras águas
De recônditas emoções
Mas aquele céu de Outono
Trouxe visões ao me alcance
Vi um brilho, escutei um pio
Era um vento ardente
Que de asas abertas se movia
Sobre o rio caudaloso
De meus loucos sentimentos
quinta-feira, 5 de abril de 2018
Moléculas mágicas
Produzo uma dúzia
De moléculas vibrantes
Que se reproduzem
Agora e antes
Também depois
Multiplicar-se-ão
Na infinitudo da roda
Que gira, gira, gira
Arigatando gratidão
E engatando com vigor
A mais poderosa magia
Que (trans) borda amor
Infinito amoooooor
Em nossos corações
De moléculas vibrantes
Que se reproduzem
Agora e antes
Também depois
Multiplicar-se-ão
Na infinitudo da roda
Que gira, gira, gira
Arigatando gratidão
E engatando com vigor
A mais poderosa magia
Que (trans) borda amor
Infinito amoooooor
Em nossos corações
Ar que me inspira
Inspiro o ar
Que me inspira
O ar pia com pressão
Enlouquece meu conta-giro
Oxigeno em combustão
E acelero pra onde miro
No infinito e além
O tudo sabe
Que o nada me inspira
O nada sabe
Sobre tudo que representa
Ponho as mãos no ciano,
Amaryellow e magenta
Rodo as cores
Como quem esquenta
Cérebros em caldeirões
Meus arpejos sonorizam
O ar se inunda com alegria
Ar piam secretamente
No pulsar da magia
De corações estelares
Que vivem no centro
De toda criação
Que me inspira
O ar pia com pressão
Enlouquece meu conta-giro
Oxigeno em combustão
E acelero pra onde miro
No infinito e além
O tudo sabe
Que o nada me inspira
O nada sabe
Sobre tudo que representa
Ponho as mãos no ciano,
Amaryellow e magenta
Rodo as cores
Como quem esquenta
Cérebros em caldeirões
Meus arpejos sonorizam
O ar se inunda com alegria
Ar piam secretamente
No pulsar da magia
De corações estelares
Que vivem no centro
De toda criação
quarta-feira, 4 de abril de 2018
Poeta Trocadilhouco
Sou Poetrocadilhouco
Eita! Eu Sou que sei!
Mas não só vivo
De trocar dilhos
Dedilho também
E muuuuuuuuito
Uns arpejos versados
Em minha cítara
Com Hermes e Apolo
Não vivo somente
De encarnar palhaçada
Então me enxergue mais fundo
E veja os tijolos amarelos da estrada
Que conduz às profundezas
De um mundo tão rico e misterioso
Quanto os sete mares
Venho do pó
Sei o dom que tenho
Se quiser descobrir talentos
Esquente a areia dos seus desertos
Faça lindas esculturas de vidro
Teça teias de aranha
Com sua libido
E simplesmente
Deixe florar
Eita! Eu Sou que sei!
Mas não só vivo
De trocar dilhos
Dedilho também
E muuuuuuuuito
Uns arpejos versados
Em minha cítara
Com Hermes e Apolo
Não vivo somente
De encarnar palhaçada
Então me enxergue mais fundo
E veja os tijolos amarelos da estrada
Que conduz às profundezas
De um mundo tão rico e misterioso
Quanto os sete mares
Venho do pó
Sei o dom que tenho
Se quiser descobrir talentos
Esquente a areia dos seus desertos
Faça lindas esculturas de vidro
Teça teias de aranha
Com sua libido
E simplesmente
Deixe florar
Por onde eu ando
Por onde eu ando
O que eu vejo
Através de minhas lentes
Gera um desejo
Vou piscando e capturo
Um pouco de tudo
Traduzo pela fala
Aquele vivo conteúdo
Flores, muitas flores
De aromaloucados perfumes
Paisagens e silhuetas
De seres encantados
O negrume da noite estrelada
E o raiar esplendoroso do dia
Sempre uma nova peça
No quebra-cabeça da vida
O que eu vejo
Através de minhas lentes
Gera um desejo
Vou piscando e capturo
Um pouco de tudo
Traduzo pela fala
Aquele vivo conteúdo
Flores, muitas flores
De aromaloucados perfumes
Paisagens e silhuetas
De seres encantados
O negrume da noite estrelada
E o raiar esplendoroso do dia
Sempre uma nova peça
No quebra-cabeça da vida
Depoimento #1
Nanduska: "Sabe o que mais gosto de vc amigo? Tua amizade franca...coisa de gente feliz e bem educada. Amigo de todas as horas...sábio nas gentilezas e que inventa todo tipo de mirabolices pra deixar gente que muitas vezes nem é gente, feliz. Amo-te sem mais e nem menos. Definitivamente vc foi o irmão gêmeo que minha placenta escondeu. Tu te lembras disso, que eu ia ter um irmão gêmeo? Seria um gêmeo gênio ou seria um gênio gêmeo, não sei. Somente os gametas e as estrelas saberão, mas elas sabem que o afeto é contínuo."
Caluxo: "Suas palavras foram realmente muito emotivantes, minhiguirmã da chama fraterna mais bruxuleante que existe neste mundo! Tanto que estou até com dificuldade de mirabolar umas palavras aqui pra lavrar seu elogios, mas pode ter certeza que eles já ficaram (trans) bordados aqui no mais íntimo da minha coraçalma. E respondendo o seu questionamento, acho que seria uma espécie de gemnio (re) nascido de gamestelares orixálicas!!!"
segunda-feira, 19 de março de 2018
Teorias #1
Teoria do sabonete molhado: "Quanto mais você tenta apertar, mais ele escorrega da sua mão".
Conclusão empírica: "O universo favorece aqueles que agem com naturalidade e desfavorece os que tentam parecer o que não são."
quarta-feira, 14 de março de 2018
Pensamento
Penso dentro
Penso fora
Em todas as direções
Ondas mentais
Refratam e refletem
Penso fora
Penso dentro
Espalho o pensamento
Para outras dimensões
Além-tempo
Penso fora
Em todas as direções
Ondas mentais
Refratam e refletem
Penso fora
Penso dentro
Espalho o pensamento
Para outras dimensões
Além-tempo
terça-feira, 13 de março de 2018
Versíntimos
Eu estava aqui
Estava aqui pensando
Aqui pensando na vida
Pensando na vida plena
Eu vivo tudo o que produzo
E produzo tudo o que vivo
Num jogo simbiótico
Que só existe no aqui-agora
Sento no centro
De uma mesa redonda
E numa ágora me reúno
Como todos os meus eus
Eu falo pouco
Ouço o que dizem
E eles dizem muito
Muito sobre a parte e o todo
A parte do todo é partodo
Um parto que nos traz a este mundo
O todo na parte é todarte
A arte que nos mantém vivos
Estava aqui pensando
Aqui pensando na vida
Pensando na vida plena
Eu vivo tudo o que produzo
E produzo tudo o que vivo
Num jogo simbiótico
Que só existe no aqui-agora
Sento no centro
De uma mesa redonda
E numa ágora me reúno
Como todos os meus eus
Eu falo pouco
Ouço o que dizem
E eles dizem muito
Muito sobre a parte e o todo
A parte do todo é partodo
Um parto que nos traz a este mundo
O todo na parte é todarte
A arte que nos mantém vivos
domingo, 4 de março de 2018
Rasgo o verbo
Rasgo o verbo
Rasgo o verbo
Rasgo o verbo verborrágico
E desafio o tragicômico
A trajar o cômico
E comer o trágico
Depois catar-se
Nas ferrovilhas do inconsciente
Rasgo o verbo
E averbo o rasgo
Falo livre, sem pseudônimos
Puxo as pontas soltas
Desenovelo as novelas do não-ser
E mato o anonimato
Desfazendo as moléculas
De sua invisibilidade
Rasgo o verbo, trocadilho
Com linhas, farrapos
E muita força de vontade
Construo um sem sentido de coisas
E nessa disrupção é que encontro
As potencialidades do ser
Nas zonas abissais
Da autorreciclagem
Rasgo o verbo
Rasgo o verbo verborrágico
E desafio o tragicômico
A trajar o cômico
E comer o trágico
Depois catar-se
Nas ferrovilhas do inconsciente
Rasgo o verbo
E averbo o rasgo
Falo livre, sem pseudônimos
Puxo as pontas soltas
Desenovelo as novelas do não-ser
E mato o anonimato
Desfazendo as moléculas
De sua invisibilidade
Rasgo o verbo, trocadilho
Com linhas, farrapos
E muita força de vontade
Construo um sem sentido de coisas
E nessa disrupção é que encontro
As potencialidades do ser
Nas zonas abissais
Da autorreciclagem
domingo, 25 de fevereiro de 2018
Canta pra subir
Canta, canta
Encanta pra subir
Que você vai se elevar
E levar, e levar
E levar a alegria a todos
Em um frenesi dançante
Rodopios de ventania
É pra Rei e pra Rainha
Aqui conosco estarem
Siga os passos, é bem simples
Esta supersimetria geométrica
Arraste os pés comigo
Seja meu par neste baile
Que eu dou um nó em seus neurônios
Desato as agruras do coração
E depois vamos simplesmente flutuar
Na insustentável leveza do ser
Esta imensidão
Tão linda de se ver
Esta imensidão
Tão linda de se ver
Trova da sorte
Uma trova em quatro versos
Como as folhas de um trevo
Se achar um leprechaun
Realiza três desejos
Com esmero eu vou lapidando
As minhas esmeraldas
Esperança, fé, amor e sorte
Podem te salvar da morte
Pendure uma ferradura
Como U em tua porta
Ande sempre esverdeado
Com três setes tudo corta
A sorte é uma dama volúvel
E cheia de sortilégios
Mas talvez ela te sorria
Se tiver pensamentos régios
Trovadilhos Xamânicos
Dos versos meus
De antigos poemas
Nasceram trocadilhos
Dos trocadilhos
Daqueles acessos de repente
Surgiram lindas trovas
Então joguei
Poderentes ingrediosos
Em meu caldeirão xamânico
Penas de fênix
Para sempre a inspiração
Renascer das cinzas
Peles de cobra
Para transmutar a vibração
Das energias tridimensionais
Dentes de tubarão
Para triturar os obstáculos
Triunfar em tudo, ser invulnerável
Então ouvi o chamado
Tomei lentamente o chá
E tornei-me um com meus animais
De antigos poemas
Nasceram trocadilhos
Dos trocadilhos
Daqueles acessos de repente
Surgiram lindas trovas
Então joguei
Poderentes ingrediosos
Em meu caldeirão xamânico
Penas de fênix
Para sempre a inspiração
Renascer das cinzas
Peles de cobra
Para transmutar a vibração
Das energias tridimensionais
Dentes de tubarão
Para triturar os obstáculos
Triunfar em tudo, ser invulnerável
Então ouvi o chamado
Tomei lentamente o chá
E tornei-me um com meus animais
sábado, 24 de fevereiro de 2018
Rimei, rimei
Rimei, rimei
Ri mei engraçado
Ri muito e tanto
Que fiquei atiçado
De tanto rir mais
Rimei, rimei
E se sou tão risonho
É porque rio e sonho
Verso um rio
De poéticas águas
Em minhas veias
Rimei, rimei
Rimei mei torto
Em versos direitados
E ri meia-noite adentro
Até a má drugada
Se tornar boa manhã
Ri mei engraçado
Ri muito e tanto
Que fiquei atiçado
De tanto rir mais
Rimei, rimei
E se sou tão risonho
É porque rio e sonho
Verso um rio
De poéticas águas
Em minhas veias
Rimei, rimei
Rimei mei torto
Em versos direitados
E ri meia-noite adentro
Até a má drugada
Se tornar boa manhã
Martelo e bigorna
Martelo e bigorna
Vão dando forma
Moldando ao poucos
O pensamento, ainda imaterial
Com estas palavrágicas
Faço magias de prosperidade
No magnetismo da pureza extrema
Sigo na eternidade
Vão dando forma
Moldando ao poucos
O pensamento, ainda imaterial
Com estas palavrágicas
Faço magias de prosperidade
No magnetismo da pureza extrema
Sigo na eternidade
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