Há micos dourados
Jamais se tornam cinzentos
Nascidos em vidas passados
Sobrevivem ao fim dos tempos
Com eles eu vou pulando
Eu pulo de galho em galho
Faço macaquices e sigo amando
Juntos bebemos gotas de orvalho
Não sei se vou morrer agora
Ou se morrerei amanhã
Mas nunca temo o que vem de fora
Envolto com eles neste elã
Mesmo sem poder tocá-los
Vamos passarinhando no "virtreal"
Para um dia recebê-los com muitos regalos
Em festejos de mais alto astral
São amizades nascidas de sementes
Plantadas no solo de incontáveis eras
Tempos ancestrais tecendo elos em mentes
Que viajam entre céus e terras
sexta-feira, 20 de julho de 2018
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