Partículas carregadas
Carreadas pela ventania
Relâmpago vulcânico
Cinzas que já foram... Um dia
Caos que escorre
Das mandíbulas da terra
Em meu coração... Titânico
Tudo começa onde se encerra
Ação que corrói
Dor que rói
Teatro grego... Tragicomédia
Dantesca epopéia
Sangue aspergido
Um rugido em meu rosto
Acidez sulfúrica... Vírus exótico
Auto-enganação nitroglicérica
Vívidas virgens poseidônicas
Água e sal em metamorfose
Contra a rocha, ondas sinfônicas
Geram vida por osmose
quarta-feira, 22 de janeiro de 2020
Arlequim
Escrevo
Que não sou escravo
E no papel eu cravo
A pena, sangra nanquim
No borrão disforme
Do caos nasce a consciência
Através do cósmico ovo
Seu nome é Arlequim
Que não sou escravo
E no papel eu cravo
A pena, sangra nanquim
No borrão disforme
Do caos nasce a consciência
Através do cósmico ovo
Seu nome é Arlequim
sábado, 18 de janeiro de 2020
Farfalhar
Como farfalham as folhas
Caídas dos galhos no outono
Assim são nossas escolhas
Se vagamos como um cão sem dono
As folhas assim farfalham
Quando esmagadas contra o solo
Mais parece que gargalham
Antes de cair no sono
Assim farfalham nossas falhas
Quando pisamos nos erros do passado
Quebram como cascas de ovos
Mas ferem como vidro quebrado
Caídas dos galhos no outono
Assim são nossas escolhas
Se vagamos como um cão sem dono
As folhas assim farfalham
Quando esmagadas contra o solo
Mais parece que gargalham
Antes de cair no sono
Assim farfalham nossas falhas
Quando pisamos nos erros do passado
Quebram como cascas de ovos
Mas ferem como vidro quebrado
Vi e não vi
Vi e não vi
Agora não posso desver
O que não deveria poder
Ser visto e derramado
Sangue de dragões
Vi e revivi
A camada subjacente
Do infinito
Na epiderme
Das sensações
Vi e não vi
A luz (in) visível
Que brilha em ti
Radiantes emoções
Agora não posso desver
O que não deveria poder
Ser visto e derramado
Sangue de dragões
Vi e revivi
A camada subjacente
Do infinito
Na epiderme
Das sensações
Vi e não vi
A luz (in) visível
Que brilha em ti
Radiantes emoções
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
Zeros da Equação
Nos zeros da equação
A raiz dos problemas
É necessário calcular
De forma meticulosa
Para tudo resolver
Sobretudo os próprios dilemas
Um nanoscópico erro
E a trajetória é diferente
Atravesso um buraco de minhoca
Vou parar em outra galáxia
Que existe dentro de mim
A raiz dos problemas
É necessário calcular
De forma meticulosa
Para tudo resolver
Sobretudo os próprios dilemas
Um nanoscópico erro
E a trajetória é diferente
Atravesso um buraco de minhoca
Vou parar em outra galáxia
Que existe dentro de mim
domingo, 12 de janeiro de 2020
Dores extravasadas
Extravasou, extravasou
Aquele recipiente borbulhante em mim
Na lua nova as energias convergiram
No caldeirão Hectiano
Extravasei minhas dores
Minhas dores extras vazaram
Pela peneira da consciência
Extravasei minhas dores
Numa catarse caleidoscópica
Minhas profundíssimas dores
Em escala nanoscópica
Nas fronteira sub-atômicas
No vácuo quântico
Desfizeram-se
Aquele recipiente borbulhante em mim
Na lua nova as energias convergiram
No caldeirão Hectiano
Extravasei minhas dores
Minhas dores extras vazaram
Pela peneira da consciência
Extravasei minhas dores
Numa catarse caleidoscópica
Minhas profundíssimas dores
Em escala nanoscópica
Nas fronteira sub-atômicas
No vácuo quântico
Desfizeram-se
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