Novas inspirações estão vindo
Estão começando a brotar
Pipocando no óleo quente
Do fluido cefalorraquidiano
Quem não deixa as ideias pipocarem
Acaba despipocado da cabeça
E antes que me esqueça
Deixe eu apresentar-me: sou matreiro
Sou matreiro, sou matreiro
E nas minhas matas tem de tudo
Inclusive um cajueiro
Um cajueiro santo
Eu me inspiro em tudo que sonho
E nada fica por terminar
São nos dendritos e axônios
Que pontas soltas de interconectam
Aponto a flecha, miro e disparo
Sinto a direção no invisível
A intuição é como o faro
De quem é realmente sensível
Quebro a cabeça montando peças
Que se encaixam em planos interdimensionais
Pulsa em mim um coração de antimatéria
Além dos limites espaço-temporais
sábado, 16 de fevereiro de 2019
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