Somos artistas neste mundo
Clandestinos desta embarcação
Usurpada há mais de cem mil anos
Por quem tem as cordas na mão
Captamos sinais do além-tempo
Criamos a realidade em múltiplas dimensões
E por isso o destino deste clã terreno
Repousa em nossos brasões
Não sejamos aqueles que temem
Não mais sejamos clandestinos
Tomemos o controle do leme
De nossos próprios destinos
Escrevo espalhado na luz das estrelas
Que sem fim viajam pela cósmica tessitura
Equilibrado na tênue linha das que podem antevê-las
As Nornas, que tecem as tramas da vida futura
Tecelãs de teias em linhas probabilísticas
Sabem que o porvir navega em rios paralelos
Que os filhos do Clã Destino são de façanhas malabarísticas
Enquanto unidos por inquebrantáveis elos
terça-feira, 27 de agosto de 2019
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