Licença poética
Não tem prazo de validade
Pode expirar a qualquer tempo
Se você não escrever, não poetizar
Sem licença poética
Os versos se tornam garranchos
A inspiração deixa de ser santuário
Torna-se lugar profano
Ter licença poética
É dançar com a verve
Uma dança que borbulha ideias
No caldeirão mental que as ferve
Peço licença às musas e às deusas do destino
Como um bardo que sou, desde tempo antigos
Menestrel cuja cítara nunca deixou de tocar
Trovador que canta em louvor às estrelas
Minha poética nasceu em selvagens versangues
De uma pedra óssea, mas cheia de tutano
De um crânio duro, apinhado de massa encefálica
Morada temporária de um espírito multidimensional
domingo, 1 de setembro de 2019
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