domingo, 1 de setembro de 2019

Licença Poética

Licença poética
Não tem prazo de validade
Pode expirar a qualquer tempo
Se você não escrever, não poetizar

Sem licença poética
Os versos se tornam garranchos
A inspiração deixa de ser santuário
Torna-se lugar profano

Ter licença poética
É dançar com a verve
Uma dança que borbulha ideias
No caldeirão mental que as ferve

Peço licença às musas e às deusas do destino
Como um bardo que sou, desde tempo antigos
Menestrel cuja cítara nunca deixou de tocar
Trovador que canta em louvor às estrelas

Minha poética nasceu em selvagens versangues
De uma pedra óssea, mas cheia de tutano
De um crânio duro, apinhado de massa encefálica
Morada temporária de um espírito multidimensional






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